Os ibéricos, principalmente os portugueses, iniciaram a conquista da África que, dos séculos XV a XVIII, foi periférica. Em 1415 os lusos tomavam Ceuta.
Logo uma série de pontos no litoral norte-africano caíram em mãos
europeias. Nessa ocupação restrita, a expansão da fé cristã representou
importante papel. Contra essa intervenção, santos locais ou marabus
insuflaram a guerra santa. Independência
e luta contra o infiel caracterizaram os movimentos berberes. A reação
nativa estava presa também à decadência do tráfico caravaneiro no Saara em demanda do Maghreb, pois os portugueses e depois holandeses, ingleses e franceses desviaram para o litoral atlântico o comércio de ouro e escravos. No começo do século XVI, os turcos otomanos, que destruíram o império bizantino e irromperam na Berberia, ocupam postos estratégicos no litoral, dedicando-se ao corso do comércio cristão no Mediterrâneo. Internamente os conflitos turco-árabe-berberes delinearam as atuais Tunísia, Argélia e Marrocos. Os turcos deram ao norte da África uma organização baseada nos chefes locais, prestando tributo a Constantinopla. Aos poucos, o dominio do sultão tornou-se nominal, deixando aos governadores militares a iniciativa na administração e conquista
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